sábado, 6 de fevereiro de 2010

Moradores de Rua

Moradores de Rua
Pesquisas identificam perfil dos moradores de rua de SP

Tradicionalmente, o foco de pesquisa da Fipe são assuntos estritos da área econômica. É possível que poucos saibam, mas a fundação também realiza levantamentos e análises na área de políticas sociais. É o caso de três pesquisas realizadas sobre a população moradora de rua do município de São Paulo, quantificando essa população e levantando informações sobre as pessoas que moram em albergues e pernoitam nas ruas da cidade.

Os trabalhos constituem o Primeiro e Segundo Censo da População de Moradores de Rua da Cidade de São Paulo e o levantamento do seu perfil socioeconômico. O levantamento se deu entre 2000 e 2003, sob encomenda da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do município de São Paulo (SMADS).As pesquisas foram coordenadas por Silvia Maria Schor, pesquisadora da Fipe, doutora em economia pela FEA-USP e professora de teoria econômica da FEA, mais especificamente da disciplina “Distribuição de renda, desigualdade e pobreza”.Os moradores de rua não fazem parte dos censos demográficos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), justamente por causa da ausência de domicílio. Dessa forma, foi criada pela Fipe uma metodologia específica para quantificar essa população e sua distribuição pela cidade, possibilitando a obtenção de dados com margem de erro controlada.“

Apesar da reconhecida diversidade, as pessoas em situação de rua partilham inúmeras características. São todos muito pobres e com uma trajetória de vida cheia de fracassos pessoais e desamparo institucional. Sem casa e sem lar, reinventam diariamente as soluções para sua subsistência: alimentos, abrigo, dinheiro, bebida, remédios e segurança”, diz Silvia Schor.No primeiro Censo, realizado em 2000, foram identificados 8.088 moradores de rua em São Paulo. Destes, 4.395 foram encontrados nos logradouros da cidade e 3.693 encontravam-se nos albergues. No segundo, em 2003, foram contadas 10.399 pessoas, sendo que 6.186 em albergues e 4.213 nas ruas.

fonte: http://www.fipe.org.br

Um comentário:

  1. Poxa! Muito bom o post, os números são mesmo alarmantes, 4.213 pessoas morando na rua, fiquei impressionado! Mas como cristão eu fico tranqüilizado, pois sei que com o mesmo interesse que tiveram em pesquisar tal informação tentaram arranjar uma solução para que diminuam esses números.

    “…era estrangeiro, e hospedastes-me;

    Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
    Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
    E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
    E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
    E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (v 35; 40).


    Evangelho de conveniência ou hipocrisia gospel? (só lamentos)

    Que a benção de Cristo este sobre vocês, que ele te capacite para façam o bem. A paz de Cristo

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