sexta-feira, 12 de março de 2010

Diversos

Tempestades que vêm para o bem
“Não entendo porque minha vida é tão atribulada”, ou “como pode tudo dar certo para outros enquanto que para mim nada funciona?” Tantos são os que fazem perguntas como estas diariamente. Isso me faz lembrar daquele dia em que nada dá certo: O despertador toca na hora errada; não encontro a meia do pé esquerdo; bato com o dedinho do pé na porta; esqueço a chave do carro em cima da mesa; o controle da garagem não funciona; resolvo ir de ônibus, mas ele demora; o trocador me dá o troco errado duas vezes; e por fim, quando penso que nada mais pode dar errado, o tempo fecha e cai uma gigantesca tempestade.

Muitos dizem que se trata da “Lei de Murphy:” “Se algo pode dar errado; Dará”.
Prefiro acreditar que se trata do plano de Deus. Por que não crer que Ele tem um plano pra tudo, repito, para tudo o que acontece em nossas vidas?

Em Atos 27 e 28 Paulo passa por mais uma situação complicada. Preso, foi levado em uma viagem com vários outros prisioneiros para Itália. No meio do caminho, depois de várias dificuldades, eles se depararam com uma enorme tempestade que os consumiu durante dias e dias. Paulo, ciente da visão de Deus para sua vida, continuou no barco, entendendo que o momento de Deus para ele o levou até ali, não importando as circunstâncias. Aquela tempestade impedia que eles seguissem em frente, contrariando a vontade do Senhor.

Quantos testemunhos de pessoas que tiveram problemas com seu carro e que logo à frente se depararam com um acidente que os envolveria. Há alguns dias um amigo contou-me que voltando da casa de seu sogro, foi obrigado a fazer um caminho diferente do normal, dando a volta no quarteirão e andando uma rua a mais. Quando chegou ao seu destino, chateado pelo incômodo, viu que um carro havia acabado de atravessar o cruzamento por onde passaria com seu filho, se chocando contra um muro. Apesar de ferido o motorista não sofreu sérios danos, mas, meu amigo pôde entender que existem situações “incômodas” que vêm para o bem. Jesus morreu por nós depois de ser traído, cuspido, maltratado, humilhado e espancado. Ainda, como se não pudesse ficar pior, foi morto em uma cruz, comparado a um ladrão, a um assassino. Mesmo depois de morto uma lança foi cravada em sua carne.

Sem críticas, saiba que não é a ”Lei de Murphy” e sim a LEI DE DEUS que nos rege e domina. Graças ao sacrifício de Jesus, e ao fato de tudo ter humanamente “dado errado”, é que somos salvos. Aquela tempestade ajudou Paulo a cumprir a vontade de Deus. A cruz foi essencial para que Jesus alcançasse o mundo.

Se nada dá certo em sua vida, entenda que o sacrifício de Jesus foi por você. A Palavra diz que pela graça somos salvos, mediante a FÉ, isso não vem de nós, é dom de Deus.

Se tudo tem dado errado, faça dar certo.

Mediante a Fé em Jesus, somos salvos.

Não se assuste com a força do vento. Existem tempestades que vêm para o bem.

Paz e vitória ao povo de Israel!


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Presos Nas Ferragens e à Beira da Morte, Pastores Louvam a Deus e Levam Bombeiros às Lágrimas
Inscrito por: Tadeu Ribeiro
Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre.

Dois pastores evangélicos e um motociclista morreram num acidente envolvendo sete veículos, na manhã de ontem, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica.
Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.

Os veículos - cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey - bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.
Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica - Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão - de uma empresa de cerveja - não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.
Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outros pastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.
O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.
Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra.
A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.
O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente na manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.


O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.
As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:

Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!

Andando triste
Aqui na solidão
Paz e descanso
A mim teus braços dão
Nas trevas vou sonhar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!

Minh'alma cantará a ti Senhor!
E em Betel alçará padrão de
Amor,
Eu sempre hei de rogar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!

E quando Cristo,
Enfim, me vier chamar,
Nos céus, com serafins irei
Morar
Então me alegrarei
Perto de ti, meu Rei, meu Rei,
Meu Deus de ti!

Aos poucos suas vozes foram silenciando-se para sempre.
As lagrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porem jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão .

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Amor é comunhão

O amor é o maior mandamento de Deus para o seu povo e sua Igreja. Em Lucas 10.27, lemos: “E, respondendo ele, disse: ‘Amarás ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo’.” Esta era a Lei do Antigo Testamento. Um amor igual para o próximo e para mim mesmo. Entretanto, o Senhor Jesus nos deu um novo e grande mandamento: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (Jo 13.34).

Amar como Jesus amou é impossível para o coração humano com sua própria capacidade. Esse amor é dado por Deus, e somente no poder do Espírito Santo é que conseguiremos amar de fato. “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Rm 5.5). Toda a vontade de Deus para nós se resume no amor.

Paulo orienta a Igreja: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm 12.10). O amor é a resposta de Deus para todos os conflitos, é o “poder” que opera nas vidas eficazmente, desarmando os corações, abrandando as palavras, jogando “água fria” nos ânimos exaltados e perdoando de verdade o ofensor. O amor ultrapassa as barreiras culturais, raciais, sociais e planta um jardim nos corações, com flores que perfumam todo o ambiente por onde o verdadeiro cristão passa.

O amor traz comunhão
A Igreja na Bíblia é a expressão de uma família. Efésios 2.19: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus.” O termo “família” nos lembra comunhão, isto significa, “comer juntos”, “comer no mesmo prato”. O crente que não está ligado à igreja, ao trabalho do Senhor, é como um tijolo fora da construção do muro. Como um soldado perdido no campo de batalha. Como um pedaço do organismo que está cortado, fora do corpo. Ou seja, não está vivo, cumprindo sua função.

O amor traz comunhão; participação; interação; alegria em estar junto. Não podemos crescer sozinhos. Fazemos parte desse organismo vivo, que é a Igreja, o “Corpo de Cristo”, e precisamos estar ligados uns aos outros. Não devemos vir à igreja para freqüentá-la apenas, mas para participar e contribuir para o seu crescimento.

A comunhão entre os irmãos traz segurança. Você bem sabe o que acontece com uma brasa fora do braseiro. Ela se apaga, perde seu brilho, seu calor e fica escura e suja. É necessário estar em união, em comunhão, na igreja.

O próprio Jesus se manifesta a nós na comunhão. “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18.20). A presença do Senhor entre nós traz alegria, direção e plena segurança em vitória. O poder de Deus se manifesta em nosso meio por meio dessa ligação de amor entre nós: “Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.” (Mt 18.19).

Por meio da comunhão damos testemunho e glorificamos ao Senhor
Em João 17, o Senhor Jesus faz uma das mais lindas orações registradas. Ele ora ao Pai em favor da unidade da Igreja. Esta unidade implica em que todos os seus discípulos sejam unidos, tão unidos entre si como ele e o Pai, desde a eternidade. A realidade de ser apenas “um”. “Com um só coração”. “Com uma só forma de pensar e decidir”. Tendo um “único objetivo na vida: servir ao Senhor”. E esta verdadeira comunhão é que traz ao mundo o conhecimento de Deus, da salvação em Jesus e torna-se uma infalível arma para destruir o poder das trevas. Jesus orou assim: “[..] e como és tu, ó Pai, em mim e eu em Ti, também eles sejam em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste [...]” (Jo 17.21-23).

O amor e a comunhão se manifestam no cumprimento da ordem do Senhor: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1Pe 4.10). A Igreja, como “família” traduz o “sonho” de Deus. É na igreja que ocorre a “koinonia”, isto é, “a vida compartilhada entre irmãos”.

Paulo nos diz que somos membros uns dos outros. Nossa vida faz parte da vida de nosso irmão. Isto é maravilhoso e também nos lembra nossa responsabilidade mútua.

Alguns desafios para você:
Visitar é prova de amor. Nesta semana, procure visitar alguém: um irmão da sua célula; um novo convertido; um parente que precisa aceitar Jesus. Visite. Programe fazer isto semanalmente.
No envolvimento da célula, não tenha receio de se convidar para ir à casa de um irmão. Jesus fez isto com Zaqueu (“hoje me convém pousar em sua casa”) e foi uma bênção para Zaqueu. Para visitar ou “se convidar”, lembre-se de alguns detalhes: Avise com antecedência. Tenha a delicadeza de avisar às pessoas antes e verifique se elas estão disponíveis para recebê-lo.

Leve consigo uma pequena lembrança para a pessoa visitada. Não é necessário ser algo caro, apenas algo simples que demonstre amor e consideração.

Não se limite a conversar apenas coisas triviais, mas lembre-se de deixar uma mensagem de amor, fé e confiança no Senhor. Ore, para que o Espírito Santo dirija toda a conversa. Não se esqueça de orar antes de despedir-se.

Não demore muito tempo na visita. Pv 25.17 nos alerta para não sermos incômodos na casa do próximo. Se você é casado, leve sua esposa na visita. Se solteiro, vá acompanhado, para não ser mal interpretado, em caso de visitar jovem do sexo oposto.

:: Por Pra. Ângela Valadão Cintra
Ministério Gideões da Oração
Fonte: Jornal Atos Hoje
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Tempo de recomeçar

Os últimos dias têm sido de muita chuva. Em várias partes do Brasil, há cidades em estado de emergência, com pessoas enfrentando todo tipo de adversidade trazida pelos temporais do verão. Dias passados, reparei em um arco-íris que cruzou todo o céu meio ensolarado, meio acinzentado, logo depois de um desses temporais. Um espetáculo da natureza. Hoje, ao ler mais uma vez a história do dilúvio e da aventura vivida por Noé e sua família, encontrei o texto bíblico que nos conta a origem do arco-íris, e Deus me fez pensar.

Diz o texto de Gênesis 9: “Sucederá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e nelas aparecer o arco, então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne. O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra. Disse Deus a Noé: Este é o sinal da aliança estabelecida entre mim e toda carne sobre a terra”.

Nesse trecho, Deus deixa claro que o arco-íris é um lembrete. É um recadinho que Ele deixou no céu, para Si mesmo, para não se esquecer de que, ainda que os homens se entreguem ao pecado, Ele não mais destruirá tudo com um dilúvio, como ocorreu no Gênesis. Deus firmou conosco e com toda a terra um compromisso.

Nem é preciso lembrar em que situação o mundo se encontra. Certamente, se Deus não houvesse estabelecido uma aliança, haveria um dilúvio por hora! Seria a única saída para eliminar da terra homens cada vez mais distantes de Deus e, consequentemente, cada vez mais perversos e pecadores. Mas Deus decidiu fazer diferente.

Ele colocou no céu um lembrete para nós também. O lembrete de que Ele poderia, com o último temporal que aconteceu, extinguir tudo por aqui. Mas, por um compromisso firmado, Deus nos dá a oportunidade do recomeço. Isso mesmo: cada arco-íris que aparece no céu é uma nova chance que o Senhor nos concede. O arco-íris nos lembra de que ganhamos uma oportunidade de fazer novamente - e de fazer certo.

Curiosamente, no Brasil, o período chuvoso (e a temporada dos arco-íris!) coincide também com o início do ano. Então, não há hora melhor para que todos possamos pensar nos recomeços. Tempo de acertar, tempo de perdoar, tempo de reconstruir, tempo de acreditar. O compromisso foi firmado e, como Deus, não podemos nos esquecer dessa aliança. A cada arco-íris visto, lembre-se de agradecer. Ele é um sinal de que Deus garantiu para nós a promessa de um novo tempo. Aproveite-o.

::Por Francis Rose

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A mordomia do corpo

O nosso corpo é magnífico em todos os aspectos. Ele é mais complexo do que qualquer máquina que o homem possa conceber. Nosso corpo não é produto de uma evolução nem mesmo de uma mera adaptação ao meio. Ele foi planejado e criado pela mente infinitamente sábia de Deus. Destacamos alguns pontos importantes sobre o nosso corpo:

1. O nosso corpo foi criado por Deus (Gn 1.26.27) – O nosso corpo foi criado por Deus e reflete a glória de Deus (Gn 1.26- 27; Gn 2.7). O Dr. Marshall Nirenberg, Prêmio Nobel de Biologia, diz que há em nosso corpo 60 trilhões de células vivas e que em cada uma delas há 1,7m de DNA. Se esticarmos a fita DNA do nosso corpo, teremos 102 trilhões de metros, ou seja, 102 bilhões de quilômetros de fita de DNA, na qual estão gravados e computadorizados todos os nossos dados genéticos, como a cor da nossa pele e o nosso temperamento. O Dr. Lewis diz que poderíamos empacotar na cabeça de um alfinete todos os dados genéticos de todos os mais de 6 bilhões de habitantes do Planeta. Obviamente, códigos de vida não se originam do caos nem do acaso. Somos a obra-prima de Deus (Ef 2.10). Ele nos criou e nos formou de forma assombrosamente maravilhosa e nos entreteceu no ventre de nossa mãe (Sl 139.13-16).

2. O nosso corpo foi redimido por Deus (1Co 6.20) – A redenção não alcançou apenas a nossa alma, mas também nosso corpo (1Co 6.20). Não apenas nossa alma será aperfeiçoada para entrar na glória, mas também nosso corpo será glorificado para desfrutar das bem-aventuranças eternas (Fp 3.21). Nosso corpo foi comprado por um alto preço. Ele não nos pertence; é de Deus. Somos mordomos do nosso próprio corpo. Se o destruirmos, Deus nos destruirá (1Co 3.17).

3. O nosso corpo deve glorificar a Deus (1Co 6.20) – Devemos glorificar a Deus em nosso corpo (1Co 6.20). Porque fomos remidos e comprados por alto preço, precisamos, agora, glorificar a Deus em nosso corpo. Não temos mais o direito de apresentar os membros do nosso corpo ao pecado. Devemos, agora, usar o nosso corpo em santificação e honra (1Ts 4.4). O nosso corpo não é destinado à impureza, mas à santificação. Devemos comer, beber e fazer qualquer outra coisa para a glória de Deus (1Co 10.31). Nossos olhos devem ser puros. Nossos corações devem ser fontes de vida. Nossos pés devem caminhar por veredas de justiça. Nossos pensamentos devem ser centrados em tudo o que é verdadeiro, puro e louvável (Fp 4.8).

4. O nosso corpo é habitação de Deus (1Co 6.19) – O Deus transcendente, que nem os céus dos céus podem contê-lo, deleita-se em habitar plenamente em nosso corpo. Fomos feitos morada do Altíssimo. Deus Pai, Filho e Espírito Santo habitam em nós plenamente (Ef 1.20-23; 3.19; 5.18). Nosso corpo é o Santo dos Santos onde a glória de Deus se manifesta. O apóstolo Paulo diz que somos santuários do Espírito e que Deus habita em nós (1Co 6.19). Assim como o tabernáculo era um símbolo da igreja, e a arca era um símbolo de Cristo, assim também por onde andarmos levaremos conosco a gloriosa presença de Cristo, pois Ele habita em nós (Cl 1.27). Duas implicações podem ser desprendidas das verdades anteriormente mencionadas.

Primeiro, devemos cuidar do nosso corpo como mordomos fiéis. O nosso corpo deve ser alimentado e cuidado (Ef 5.29). O cuidado da saúde física e emocional é uma responsabilidade nossa como mordomos de Deus. Devemos equilibrar trabalho e descanso (Êx 20.8-11). Devemos deixar para trás a bagagem da ansiedade e da mágoa, se quisermos um corpo saudável, uma mente limpa e uma alma santa.

Segundo, devemos compreender que, se formos mordomos infiéis, seremos a própria vítima. Muitas pessoas destroem o corpo comendo muito, comendo mal ou se intoxicando com drogas mortíferas (Fp 3.19). Outros destroem o corpo deixando de fazer faxinas necessárias nos porões da mente, abrigando, assim, ressentimentos que flagelam a alma e adoecem o corpo. Os mordomos infiéis que maltratam o corpo serão suas próprias vítimas e colherão os frutos amargos de sua semeadura insensata. Como você tem tratado seu corpo? Você tem sido um mordomo fiel nessa administração?

:: Por Pr. Hernandes Dias Lopes
Fonte: Jornal Atos Hoje

Revestindo-se do Espirito, para vencer o maligno...

Mensagem ministrada no 2º Dia da Campanha "Revestindo - se do ESPIRITO para vencer o malignoi...", pelo Pb. Edvaldo Martins Tiengo,na AD Praça Sete em 11/03/2010, com a graça do nosso Senhor Jesus Cristo.


Revestindo-se do Espirito, para vencer o maligno...

Joel 2.28-29

28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.

Quando Joel profetizou ao povo a cidade estava assolada, os campos estavam devastados, pois o gafanhotos devoraram toda a lavoura...o povo havia se esquecido do templo do Senhor, não ofertavam mais.
Mas o Senhor ainda assim prometeu restauração para seu povo, dizendo que habitaria no meio deles e que derramaria do Seu Espirito em jovens, velhos, servos e servas...eles teriam sonhos, visões e profetizariam. O derramar do Espirito Santo foi para que o povo pudesse vencer o maligno, mas para vencer precisamos percorrer um caminho que nos leva a restauração do ALTAR...

Para vencer o inimigo precisamos:

1. Converter-se ao Senhor;

Joel 2.12

Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.
Lamentações de Jeremias 5.21;
Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes.
Zacarias 1.3

Portanto dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos.

2. Proclamar um jejum e ajuntar o povo;

Joel 1.14

Santificai um jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, e todos os moradores desta terra, na casa do SENHOR vosso Deus, e clamai ao SENHOR.

3. Humilhar-se, chorar e pedir perdão à Deus por todos;


Neemias 1.4-11

4 E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
5 ¶ E disse: Ah! SENHOR Deus dos céus, Deus grande e terrível! Que guarda a aliança e a benignidade para com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos;
6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado.
7 De todo nos corrompemos contra ti, e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés, teu servo.
8 Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os povos.
9 E vós vos convertereis a mim, e guardareis os meus mandamentos, e os cumprireis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome.
10 Eles são teus servos e o teu povo que resgataste com a tua grande força e com a tua forte mão.
11 Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo, e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era eu copeiro do rei.


4. Restaurar o ALTAR DO SENHOR;

1 Reis 18.17-40

17 ¶ E sucedeu que, vendo Acabe a Elias, disse-lhe: És tu o perturbador de Israel?
18 Então disse ele: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do SENHOR, e seguistes a Baalim.
19 Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo; como também os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Asera, que comem da mesa de Jezabel.
20 Então Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no monte Carmelo.
21 ¶ Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.
22 Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do SENHOR, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens.
23 Dêem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe coloquem fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe colocarei fogo.
24 Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra.
25 E disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós um dos bezerros, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome do vosso deus, e não lhe ponhais fogo.
26 E tomaram o bezerro que lhes dera, e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que tinham feito.
27 E sucedeu que ao meio dia Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará.
28 E eles clamavam em altas vozes, e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si.
29 E sucedeu que, passado o meio dia, profetizaram eles, até a hora de se oferecer o sacrifício da tarde; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma.
30 Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e restaurou o altar do SENHOR, que estava quebrado.
31 E Elias tomou doze pedras, conforme ao número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome.
32 E com aquelas pedras edificou o altar em nome do SENHOR; depois fez um rego em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente.
33 Então armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre a lenha.
34 E disse: Enchei de água quatro cântaros, e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez;
35 De maneira que a água corria ao redor do altar; e até o rego ele encheu de água.
36 Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: O SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas.
37 Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu és o SENHOR Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração.
38 Então caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
40 E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, e ali os matou.

2 Reis 18.2-6

2 Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias.
3 E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
4 Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã.
5 No SENHOR Deus de Israel confiou, de maneira que depois dele não houve quem lhe fosse semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
6 Porque se chegou ao SENHOR, não se apartou dele, e guardou os mandamentos que o SENHOR tinha dado a Moisés.

Ageu 1.8

8 Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o SENHOR.


Atos 2

1 ¶ E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
2 E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

E após passar por essas quatros situações em nossas vidas poderemos com toda certeza vencer o inimigo de nossas almas...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Em protesto em Beirute, no Líbano, manifestantes pedem a libertação de mulheres palestinas presas em Israel (Foto: Bilal Hussein / AP



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Mulheres removem barreira em frente ao palácio presidencial em Manila, nas Filipinas, em ato contra o desemprego (Foto: Bullit Marquez / AP)




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ESTER




A rainha de Assuero e heroína do livro com o mesmo nome. Era judia e o seu nome era Hadassa (murta), mas quando entrou para o harém do rei, recebeu o nome pelo qual ficou a ser conhecida (Et 2:7). Este nome não é mais do que uma modificação Siro-árabe da palavra persa satarah, que quer dizer “estrela”. Era filha de Abiail, um benjamita. A sua família não tirou partido da permissão dada por Ciro, para que os exilados voltassem para Jerusalém; e ela passou a viver com o seu primo Mardoqueu, que tinha um cargo entre os servos do rei Persa em “Susã, no palácio”. Assuero, tendo-se divorciado de Vasti, escolheu Ester para sua mulher. Pouco depois disto, ele deu a Hamã, o agagita e seu primeiro ministro, poder e autoridade para matar e extirpar todos os Judeus do império Persa. Pela interposição de Ester, foi evitada tamanha catástrofe. Hamã foi morto na forca que fora preparada para Mardoqueu; e os judeus estabeleceram uma festa anual, a festa do Purim, em memória da sua maravilhosa libertação. Este acontecimento deu-se cerca de 52 anos após o regresso do povo a Jerusalém (479 a.C.).

Ester é nos mostrada como sendo uma mulher de profunda piedade, fé, coragem, patriotismo e cautela, que se combinavam com a sua determinação; uma filha cumpridora para com o seu pai adotivo, dócil e obediente aos seus conselhos e ansiosa por partilhar o favor do rei com ele, pelo bem do povo Judeu. Ela deve ter possuído uma graça, umas maneiras e um charme singular, uma vez que ‘alcançava graça aos olhos de todos quantos a viam’ (Et 2:15). Ela foi colocada por Deus naquela posição, a fim de evitar a destruição do povo judeu e lhes proporcionar proteção, paz e riquezas no seu cativeiro.

Mensagem do Livro de Ester

A mensagem principal do livro é que o povo de Deus não pode ser destruído, nem mesmo pelos inimigos mais poderosos do mundo. Como disse a esposa de Hamã:”Você já começou a perder a luta com Mordecai. Ele é judeu, e você não vai ganhar de jeito nenhum. Você vai perder na certa” (6.13). A passagem mais conhecida do livro é 4.14, onde Mordecai diz a Ester:”Talvez você tenha sido feita rainha justamente para ajudar numa situação como esta!”

Para as Mulheres de Hoje

O que aconteceu a Ester é uma lembrança a todas as mulheres da soberania de Deus. Para realizar a vontade do Senhor, ela usou sua beleza, sua inteligência e talvez até sua atitude de respeito para com seu marido, bem como sua fé admirável e destemida. Por meio de sua obediência, Ester tornou-se uma verdadeira “estrela” no reino.

:: Fonte: Mundo Bíblica / Bíblia da Mulher / Bíblia de Estudo NTLH
:: Edição: Projeto Amigos de Oração

DIAINTERNACIONALDAMULHER



HISTÓRIA

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o dia 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo. (Fonte: Wikipédia)

LEI MARIA DA PENHA

Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 07 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

SOBRE MARIA DA PENHA

A farmacêutica Maria da Penha, que dá nome à lei contra a violência doméstica. Maria da Penha Maia Fernandes é uma biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Com 60 anos e três filhas, hoje ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica. Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha, na qual há aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar.
Em 1983, seu ex-marido, o professor universitário colombiano Marco Antonio Heredia Viveros, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez atirou contra ela, simulando um assalto, e na segunda tentou eletrocutá-la. Por conta das agressões sofridas, Penha ficou paraplégica. Nove anos depois, seu agressor foi condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso por dois anos. Solto em 2002, hoje está livre.
O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, Penha é coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará. Estava presente à cerimônia da sanção da lei brasileira, que leva seu nome, junto aos demais ministros e representantes de movimentos feministas.
A nova Lei reconhece a gravidade dos casos de violência doméstica, e retira dos juizados especiais criminais (que julgam crimes de menor potencial ofensivo) a competência para julgá-los. Em artigo publicado em 2003, a advogada Carmem Campos apontava os vários déficits desta prática jurídica, que, na maioria dos casos, gerava arquivamento massivo dos processos, insatisfação das vítimas e banalização da violência doméstica. (Fonte: Wikipédia)

quinta-feira, 4 de março de 2010

IGREJA BATISTA PEDRA VIVA - CONGREGAÇÃO DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA

Localização:
Rua Tancredo Almeida Neves, 392
Jardim Nova República
São João da Boa Vista/SP
(19) 3623-2887

Líderes Responsáveis: Prs. João e Sandra Tiengo

A Vida de David Livingstone

BIOGRAFIA DOS MISSIONARIOS



Quando menino, David Livingstone, gostava de ouvir as histórias que o seu pai, Neil Livingstone, contava.

David morava na aldeia de Blantyre, Escócia. Era de família pobre, porém honrada e trabalhadora. Em sua casa havia cinco irmãos – três meninos e duas meninas. Logo bem cedo ele teve que trabalhar para ajudar em casa. O seu pai era comerciante e professor da Escola Dominical.
David trabalhava na fábrica de fiar algodão o dia todo e até à noite. Era o único menino da fábrica. Sabem o que ele fazia enquanto trabalhava na fábrica? Levava um livro e deixava aberto no alto da máquina e aproveitava-se de cada momento para ler uma frase. Com o seu salário da primeira semana comprou uma gramática latina e entregou o restante à sua mãe.
Depois do trabalho, à noite, ele ainda ia para a escola nocturna e, depois das aulas, estudava mais em casa. Estudava tanto que se esquecia da hora de dormir.
Quando David completou 16 anos, teve uma óptima surpresa. Foi promovido na fábrica. Agora, estava numa posição diferente. A de tecelão. Era mais pesado, mas seu salário era maior. David gostou muito disto, porque ele tinha um plano escondido em sua cabeça e iria precisar de muito dinheiro. Qual seria o plano de David? Porque precisaria de ganhar mais dinheiro? È que David sentia, em seu coração que Deus o estava chamando para o seu serviço. David tinha decidido obedecer ao Senhor Jesus Cristo, a quem ele amava e era seu grande herói.
Primeiro revelou o seu plano ao pai, este lhe disse: -“Que bom David estou muito feliz por você e alegre com Deus que o está chamando. Estou certo de que o senhor o irá ajudar. Vamos já falar com uma pessoa muito importante. O senhor Neil foi correndo falar com o pastor da igreja. Seus olhos brilhavam enquanto David falava-lhe do chamado de Deus para ser missionário.
Foi num dia de inverno, quando a neve caía , que o senhor Neil e seu filho David saíram de casa, a caminho de Glasgow. De lá iria escrever uma carta à Sociedade Missionária de Londres, oferecendo-se para trabalhar como missionário em um país estrangeiro.
Chegou a Londres e lá estudou em um colégio missionário, onde foi preparado para a sua grande e gloriosa obra.
Foi numa reunião de missionários, que David conheceu um homem alto, forte de barbas longas, e olhos bondosos. Seu nome era Roberto Mofat. Ele havia chegado de África. Olhando bem os olhos de David, o sr. Mofat lhe disse: “Há uma grande planície ao norte da África e tenho visto a fumaça de milhares de aldeias. Nenhum missionário chegou lá até hoje”. “Irei para lá” – Respondeu Davi imediatamente.
Após dois anos de estudos, David estava preparado para partir. Foi despedir-se da família. Sua mãe estava preparando o café. Todos estavam ali ao redor da mesa. Para animar a família, David abriu sua Bíblia no Salmo 121 e leu: “O sol não te molesterá de dia, nem a lua de noite... o Senhor guardará a sua entrada e a sua saída, desde agora e para sempre”.
Na despedida, sua mãe e irmãos o beijaram. O pai, vestiu a sua melhor roupa para o acompanhar até Glasgow.
Quando chegaram no porto, pai e filho se abraçaram amorosamente. Ele não sabia que esta seria a última vez que via o seu querido pai. O sr. Neil voltou para casa, triste, mas ao mesmo tempo feliz por saber que seu filho estaria servindo ao Senhor.
A sua condução agora em África seria um carro de boi. Atravessando campos, rios, montanhas, chegou finalmente a Kurumam onde se encontraria com o sr. Robert Mofat, o missionário que o tinha convidado para África.
Os costumes, na África, eram diferentes. Em uma tribo, certa vez, as crianças estavam sendo levadas a um lugar secreto. Elas tinham de ficar nuas, sem roupa. Os homens batiam nelas com varas enquanto tentavam sair das varandas, pulando, o sangue corria dos seus corpos.
David ficou seis meses na aldeia e logo aprendeu bem a língua deles. Ensinou-lhes também como o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio do céu, se fez homem e, quando tinha 12 anos estava no templo, junto com os sábios, fazendo e respondendo a perguntas. Eles ouviam atentos e aprendiam cada dia com David.
Certa vez, não havia água na aldeia para o povo. O feiticeiro da tribo procurou David e o desafiou a fazer chover, porque ele tentou e não conseguiu nada. David aceitou o desafio e com a ajuda de alguns homens e como havia um rio , cavaram com pás de madeira e fizeram a canalização do rio até á aldeia. Foi o primeiro sistema de irrigação no Continente Africano.
Todos se alegraram e fizeram uma festa.
David fundou uma escola em Mebotza, e precisa de uma professora para as crianças, viajou para Kurumam onde morava Roberto Mofat. Lá ele conheceu uma moça muito bonita de nome Maria. Era filha do sr. Mofat. Ele amou a Maria e ... casaram-se, Maria agora era a professora da escola e ensinava as crianças. Tiveram três filhos .Os filhos tinham uma vantagem em relação aos pais. Nasceram em África, e sabem o que eles comiam? Comiam lagartos, rãs, gafanhotos torrados com mel de abelhas.
Um dia David saiu á procura de um lago e viajaram muitos dias. O sol muito quente, não havia água estavam perdidos sem saber o caminho. Quando acharam água, ela estava cheia de insectos e suja. As moscas atacaram os seus corpos. O bébé que Maria, esperava ganhar morreu nesta viagem.
Por causa das enfermidades da família, David resolveu enviar a sua esposa e filhos para Inglaterra, onde passariam dois anos, enquanto ele tentaria descobrir um caminho para a costa leste e oeste de África. Agora, sozinho e triste, longe dos seus filhos e da esposa ele voltou para continuar a sua missão. Quando chegou a casa a sua casa tinha sido saqueada, seus livros queimados e seus móveis roubados. A escola tinha sido fechada , e todos os seus amigos negros estavam assustados. Sabem quem fez isto? Os árabes, inimigos de David. Eram traficantes de escravos, foi um aviso sério e queriam dizer para David não se intrometer nos negócios deles.
Nas suas viagens, David sempre se encontrava com as caravanas de negros, que eram vendidos aos fazendeiros brancos. Os árabes maltratavam os negros, batiam com chicotes, amarravam em correntes e troncos pelo pescoço. David tinha o desejo de acabar com esse tráfico de negros.
David pediu a Sekeletu – chefe dos Mokololos, alguns homens para ir com ele numa perigosa viagem. Mas, com muita dificuldade, David conseguiu 27 homens. Ele amava os negros como Jesus os amava também. A bagagem era pouca. Um baú com roupas, uma caixa com medicamentos, livros, entre eles a Bíblia, uma barraca e poucas coisas mais.
David se colocava na frente, e atrás iam os seus homens. A viagem era feita pelos rios e matas, nas terras pertencentes a Sekeletu. A s outras tribos não os deixavam passar sem cobrar uma taxa. Queriam presentes tais como: homens, para serem escravos, bois, espingardas, dentes de elefantes, etc. Eles eram maus. David não iria dar seus amigos para serem escravos – jamais. David não tinha medo. Ele confiava em Deus.
David viajou seis meses, sempre correndo perigo de vida. Ameaças todo tempo, nos rios, florestas, montanhas; fome, sede, doenças, febre, cobras, etc. David prosseguia, não era um homem fácil de desistir.
David havia descoberto o caminho: Era o mar! Ele não podia se conter de alegria. Louvava a Deus por esta vitória tão grande. Chegaram a Luanda. Os negros ficaram admirados. Eles nunca tinham visto o mar, nem mesmo sabiam que existia tal coisa.
Que maravilha! Como Tu és majestoso, Senhor, pela natureza tão bela! Eram as cataratas formadas pelas águas do grande rio Zambeze. Eram muito maiores que as cataratas do Niágara. “Tenho uma ideia” – disse David entusiasmado – “Vou baptizá-las com o nome de cataratas de Vitória, em homenagem à rainha de Inglaterra”. Foi o primeiro homem a contemplar tal maravilha!
David fundou escolas, traçou caminhos para o comércio, descobriu o Lago Niassa, Ngami e as quedas de Vitória.
Já muito cansado pelas constantes viagens, falta de alimentos e febres teve que deitar-se para descansar.
David volta à Inglaterra, após 15 anos que não via a sua pátria, e 3 anos que não falava a sua língua materna – o inglês. No ano de 1845, chegou a Inglaterra onde pode passar um natal bem gostoso com a família.
Brincou com os filhos como nunca antes. Em África não havia tempo para diversão. A sua esposa estava tão feliz porque estava junto com o marido novamente. David foi ver sua velha mãe O pai, que um dia foi despedir-se dele, há 16 anos passados, em Glasgow, havia falecido pouco antes da sua volta. David sabia que o seu pai foi para o céu, e um dia iria encontrá-lo e abraçá-lo como nunca!
David foi recebido pela soberana rainha de Inglaterra. Seu nome era Vitória, nome que deu às Cataratas que descobriu lá em África. Ele foi honrado pelo governo inglês, por seu esforço como explorador – isto quer dizer: aquele que faz aquilo que David fazia em África – recebeu título de Cônsul. Este título lhe conferia o direito de ser uma autoridade inglesa, em África.
Em 1848, voltou a África novamente. Sua esposa e seu filho mais novo o acompanharam. Ele não imaginava que aquela seria a última vez que veria a Inglaterra!
Havia muita alegria neste reencontro! Eles disseram – “ ouvimos dizer que o senhor não voltaria mais. Mas, confiamos na sua palavra!” David ficou muito feliz ao vê-los novamente.
As dificuldades iam aumentando. Mais tarde encontraram uma caravana de homens, mulheres e crianças, acorrentados e amarrados uns aos outros. Os traficantes batiam neles com chicotes. Quando viram David, fugiram com medo. David soltou-os todos. David fundou escolas, missões, abriu caminhos para o comércio, para acabar com o tráfico de negros. Sua esposa teve uma filha enquanto viajava. David só teve a noticia, um ano depois que a filha nasceu. Ela juntou-se à expedição com David.
As viagens eram muito perigosas. Havia doenças tropicais. David levava a sua caixa de medicamentos, quando alguém era picado por mosquitos transmissores de doenças, como a febre amarela, ele aplicava o remédio que salvou milhares de pessoas e até ele mesmo. Maria , sua esposa, teve uma febre violenta. David fez tudo que podia para salvar a sua esposa, mas não conseguiu. Ela morreu, mas ele sabia que ela estava com Jesus, um dia ele iria encontrá-la lá no céu também. Este acontecimento não tirou a coragem de David. Ele enviou os seus filhos para a Inglaterra.
David navegou até Moçambique num pequeno barco a vapor. De repente, sobreveio uma forte tempestade no mar. Um terrível furacão! Por um triz que David foi salvo e louvava a Deus. Chegaram a Moçambique. De Moçambique seguiu para Zanzibar. E depois chegaram á cidade de Bombaim, na Índia. Que alegria, todos ficaram felizes por verem como Deus ouve as orações! Lá ele conseguiu vender o seu navio. Seus homens voltaram para África e David embarcou em um grande navio para Inglaterra. Esta seria a ultima vez a ver a sua família.
De volta novamente a África, ele pode ver novamente o mercado de escravos, com todos os seus horrores. O sultão da cidade de Zanzibar, recebeu-o com respeito. David lhe mostrou os documentos trazidos de Inglaterra provando que era uma autoridade – David era Cônsul em África.
A viagem ia se tornando cada vez mais difícil para o missionário David. Sentado, meditava, o que iria fazer. Agora desejava saber, assim como todos os homens do mundo inteiro, onde nasciam as águas do grande rio Nilo. A maioria de seus homens não quis acompanhá-lo nessa nova viagem.
No ano de 1869, a chuva não cessava, moscas tsé-tsé e as sanguessugas atacavam novamente. A viagem se tornara impossível. David, já estava doente, com pneumonia ... cansado já não podia andar mais.
Os seus amigos fizeram-lhe uma maca com a parede de seu quarto, que desmancharam, e ali o puseram para ser levado. Tinham de andar 25 léguas, a pé a um lugar de nome Ujiji, onde esperavam encontrar cartas, remédios, alimentos, roupas, jornais, etc., enviados de Inglaterra para ele. Enfraquecido ainda pela febre, viajando carregado, orava para que chegasse a Ujiji. No caminho, enquanto era transportado, pensava: “Ah! Se descobrisse onde ficam as nascentes do grande rio Nilo!” David fazia desta sua vontade um assunto de oração a Deus. Mais tarde ... enfraquecido atravessou o lago Tanganika e chegou ao país dos manuiemas: eram pigmeus que usavam uma arma perigosa – dardos inflamados de veneno. Também tinham um mau costume – comer cadáveres de gente.
Nesta viagem para Ujiji, foi vitima de vários atentados feitos pelos seus inimigos. Duas vezes uma lança quase o atingiu. Outra vez, armaram uma armadilha em seu caminho – cortaram uma grande árvore e a soltaram em cima dele, mas conseguiu sair fora a tempo; viajando de noite e de dia. Uma triste surpresa o aguardava ali em Ujiji.
Ao chegar, esperava ansioso ter notícias de Inglaterra. Mas sabem o que havia ali? Nada – Nada! Tudo o que foi mandado para ele, tinha sido roubado. Seus livros queimados, suas cartas, jornais, etc., móveis roubados pelos traficantes árabes. O sultão de Zanzibar tinha lhe prometido que lhe daria apoio, mas o havia traído. Deu ordens para acabar com David. Pois não queriam que ele os impedissem de continuarem com o negócio de tráfico de negros.
Enquanto descansava em Ujiji, leu a Bíblia toda quatro vezes. Já haviam dado notícias de que ele tinha morrido. Há mais de dois anos, nenhuma correspondência dele, saía de África. Agora o que é que os traficantes inimigos esperavam? Isso mesmo. Eles esperavam a morte de David.
Na Inglaterra, uma expedição foi enviada à sua procura e nada conseguiu. Não acham David. Por causa das chuvas incessantes, febres, doenças, tropicais, desistiram da procura.
Como é bom crer num Deus que ouve as orações ! temos a certeza de que David lia a Bíblia e orava sobre aquela triste situação - David não morreria desta vez.
Em 1871, Stanley, um repórter, com 191 pessoas partem á procura de David. Foi a sua maior aventura jornalística. Enfrentou muitos problemas, febre amarela disenteria, chuvas constantes e pesadas durante todo o tempo, mas ele prosseguia firme no propósito de encontrar David.
Logo em seguida, sob os olhares de todos, á frente da expedição, apareceu Stanley e logo após, a bandeira dos Estados Unidos da América, tremulando nos ares africanos!
David, fraco, mas com esforço se colocou de pé, e firme para receber tão desejada visita. Era a primeira vez que via um homem branco depois de cinco anos. Ficaram muito tempo conversando e rindo contando suas aventuras. Não havia remédio, roupas, alimentos, vitaminas nada. David recebeu com satisfação tudo que Stanley lhe trouxe da Inglaterra. Leu com alegria as notícias e ficou sabendo o que se passava no mundo.
Stanley convidou David a voltar para a Inglaterra. Disse-lhe ”vamos juntos, você está fraco e doente” “Não”, - respondeu David – “Tenho muito que fazer – tenho de terminar o meu trabalho”.
Stanley insistiu, mas não conseguiu mudar a ideia dele. Finalmente, apertando as mãos, despediram-se.
Antes de iniciar a sua última expedição, para descobrir as nascentes do rio Nilo, tendo ficado só, longe de sua civilização, ele fez uma oração – e esta foi encontrada em um diário – “Meu Deus, meu Pai, minha vida meu tudo. Novamente dedico todo o meu ser a Ti. Aceita-me e concede, Oh misericordioso Pai, que antes do final do ano eu possa findar a minha obra. Em nome do Senhor Jesus Cristo, amém!!!”
Em 1872, a sua idade e forças já não eram como as de antes. Cansado e exausto pelas longas viagens, ficou doente. Mas ele não desistiu. Fizeram-lhe uma liteira e, colocando-o dentro, o transportaram até á aldeia de Ilaba. A chuva caía sem cessar. Ele quase não falava. Mas mesmo assim, David não deixava de fazer os cultos aos domingos e orar com os seus companheiros. De vez em quando lhes pedia para pôr a maca no chão. Construíram uma pequena cabana, e lá puseram o doente. Não podia ir mais além.
Uma hora antes de amanhecer, viram David de joelhos ao lado da cama, com a cabeça entre as mãos. David acabava de fazer a sua grande e última viagem – foi para o céu. Não conseguiu realizar o seu sonho – descobrir as cabeceiras do rio Nilo.
Milhares de pessoas que o ouviram e aceitaram Cristo, em suas vidas, foram prestar-lhe o último adeus. Tinham tanto amor por David, que não queriam ficar sem ele.
Um navio de guerra levou o seu corpo para Inglaterra. O mundo todo chorava a sua morte. Na Inglaterra, o seu corpo foi colocado na Abadia de Westmister, onde são sepultados os reis e heróis da raça anglo-saxónica. Há um grande monumento em honra a Livingstone, na Escócia. Mas a maior das homenagens, está em África – onde existe até hoje a sede da missão Livingstónia. Lá é um dos lugares onde muitas pessoas estudam e são preparadas para serem missionárias e missionários.

O grande desafio para os pais:

O grande desafio para os pais:

Estarem disponíveis para o seu filho



"Relacionamentos necessitam de tempo livre para florescer"



Presença vem antes de presentes. Alguns estudos mostram que, em média, os pais gastam menos de 17 minutos por semana conversando com seus filhos adolescentes. Talvez este seja o maior desafio para todos os pais: estarem disponíveis para os filhos. Estar disponível é difícil porque todos temos muito o que fazer, e um dia é pouco para tantas tarefas. Porém, como disse Goethe: "As coisas que mais importam nunca devem estar à mercê das coisas que menos importam". Você já observou que as coisas mais importantes da vida raramente são urgentes?

O tempo é a moeda de maior valor que possuímos para investir no relacionamento familiar. Existe uma ordem no relacionamento dos pais com os filhos que não pode ser alterada: presença vem antes de presentes.

Enviaram-me uma história, através de e-mail, que eu gostaria que todos conhecessem:

"Certo pai, ao chegar em casa, depois de um dia exaustivo de trabalho, ligou a TV no Jornal Nacional. O filho aproximou-se e perguntou: "Pai, quanto você ganha por hora?". Ele respondeu: "Vá brincar menino, estou assistindo o jornal". Alguns minutos depois, o garoto voltou e tornou a perguntar: "Pai, quanto você ganha por hora?". Novamente ele respondeu: "Vá brincar. Você não percebeu que estou assistindo o jornal?". Pela terceira vez, o filho insistiu em perguntar, porém, agora, o pai já irado, gritou muito: "Saia daqui. Vá dormir e não me perturbe mais. Se você não se deitar agora, eu vou lhe dar uma surra".

Logo depois do Jornal Nacional, começou a novela "Fim do Mundo". O homem caiu em si, lembrou-se do filho e resolveu ir conversar com ele. Foi ao seu quarto e o menino já estava dormindo. Mas o pai o acordou e disse-lhe "Filho, vamos conversar". O menino, ainda com os olhos meio fechados, perguntou novamente: "Pai, quanto você ganha por hora?" O pai finalmente respondeu: "Quinze reais". "Então me empresta dois". "Sim", respondeu o pai. Tirou o dinheiro e deu ao filho. O menino levantou-se, foi até a gaveta do armário e tirou treze reais. O pai, sem entender, perguntou: "Por que você pediu dois reais?" "Para juntar com os treze que eu tenho e pagar uma hora para você ficar comigo. Pai, você fica uma hora comigo?"

O escritor H. Norman Wright, em seu livro, Criando Filhos Emocionalmente Saudáveis, 1 diz que: "As crianças soletram amor de modo diferente dos adultos. A maioria das crianças escreve com um T, um E, depois um M, depois um P e um O. É isso: TEMPO. É assim que as crianças soletram a palavra amor". Nada substitui o tempo que eles passam junto com seus pais.

A maior reclamação dos filhos é esta: Meus pais não têm tempo para nós, eles sempre têm outras prioridades.

Se você quiser que o seu filho adolescente se abra um pouco mais para você, passe uma tarde junto com ele sem nada de especial combinado.



Como os pais podem investir tempo no relacionamento com o seu filho?

1) Fazendo uma refeição diária juntos.

2) Vez ou outra auxiliando nas tarefas da escola.

3) Praticando algum tipo de esporte uma vez por semana.

4) Assistindo um filme interessante para depois conversar sobre o mesmo.

5) Escolhendo um dia da semana para lanchar fora.

6) Reservando um tempo sempre que perceber que o filho está querendo fazer perguntas. Os pais devem ouvir com empatia e demonstrar interesse no que está sendo perguntado. Os filhos precisam de respostas para as perguntas que inquietam a sua mente e o seu coração.

7) Pedindo para o filho escolher um lugar que ele deseja ir em um final de semana; e aproveitar esse tempo de forma criativa.



Tempo com qualidade é a semente que lançamos no solo da existência dos nossos filhos para amanhã colhermos os frutos da alegria. Lembre-se: presença vem antes de presentes, e a vida muda quando nossos hábitos mudam.



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1 H. Norman Wright & Gery Oliver, Criando Filhos Emocionalmente Saudáveis, Editora Textus, 2000, São Paulo, SP.

quarta-feira, 3 de março de 2010

PSICOLÓGA X CAZUZA

PSICOLÓGA X CAZUZA
Ao abrir o Blog do Pr Josué Gonçalves hoje, me deparei com este texto que ele postou sobre o comentário feito pela Dra. Karla Christine depois assistir o filme do Cazuza. Achei interessante postar aqui para você ler e dar sua opinião no final. Assim escreveu a psicologa Christine: "Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados. Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível. Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado.
No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta. São esses pais que devemos ter como exemplo? Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora. Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante. Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou. Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria? Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor. Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário? Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar.. Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos.
Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'

Karla Christine
Psicóloga Clínica

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"Família, nosso maior patrimônio!"
Postado por Familia meu maior patrimonio às 11:18

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